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Dengo

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A Dengo, marca brasileira de chocolates e cafés de origem, inaugura loja no Shopping JK Iguatemi e é a segunda unidade da Dengo, que foi lançada em junho de 2017, com loja-piloto no Morumbi Shopping.

 

Com 80m2 e projeto arquitetônico concebido pela sócia da marca Samira Farah Leal, a loja tem base em madeira, piso rústico e iluminação leve e quente, criando um ambiente aconchegante e acolhedor. Muxarabis – espécie de treliça desenhada e construída em madeira –, lembrando os veios do fruto do cacau, estão na porta de entrada e no painel no fundo do espaço, onde uma grande mesa coletiva foi instaladapara que os clientes possam degustar os cafés da marca, servidos como cortesia.

 

Nas prateleiras da loja, que tem o mesmo portfólio da matriz, estão os chocolates desenvolvidos por Luciana Lobo sem adição de essências, aromas ou químicos desnecessários e nenhum tipo de gordura hidrogenada. O açúcar é empregado com muita moderação e quando necessário, é orgânico e de alta qualidade. “Mais cacau, menos açúcar é nossa bandeira”, diz a chocolatière, que trabalhou por 10 anos na Cau.

 

As tradicionais barras têm seis variações de teor de cacau, de 36% a 75%, além de uma versão sem açúcar, todas com origem especificada, apresentandofotos e informações sobre cada produtor. Os bombons são recheados comfrutas brasileiras, também cultivadas pelos produtores de cacau e café, como cupuaçu, jabuticaba, cajá e caju, entre outras opções sazonais.

 

Destaques da Dengo, as “pepitas” são amêndoas do cacau torradas, caramelizadas e drageadas, com coberturas variadas, como pó de cacau ou açúcar mascavo. Já os “quebra-quebras” são grandes placas de chocolate com recheios como banana ou abacaxi com coco, que ficam expostas em sofisticadas vitrines de vidro no centro da loja, lembrando as de joalherias, e são “quebradas” de acordo com o tamanho (ou peso) solicitado pelos clientes.

 

Ensei Neto responde pela consultoria de cafés da Dengo. Em diferentes blends de origem, eles são comercializados em grãos ou moídos em embalagens de 250 gramas e também surgem em forma de drágeas com chocolate ao leite ou amargo.

 

A Dengo aproxima pequenos e médios produtores de cacau (sul da Bahia) e de café (Minas Gerais e interior de São Paulo) de alta qualidade do consumidor final. Tendo como investidor Guilherme Leal, um dos fundadores da Natura, a marca foi idealizada como um negócio de impacto social por Estevan Sartoreli, que atuou por 12 anos no marketing da multinacional de cosméticos. 

 

Com o compromisso de capacitar o produtor rural e pagar o melhor preço no mercado brasileiro para as amêndoas e grãos de qualidade, a Dengo tem por objetivo melhorar a reputação do cacau e do café nacionais e contribuir para a transformação da vida das pessoas que se dedicam ao seu cultivo, mostrando que eles podem “viver da terra” e se orgulhar disso.

 

Com uma rede integrada, que elimina intermediários, a Dengo já tem mais de 120 produtores conectados. “É possível fazer diferente e criar modelos sustentáveis que compartilham valor em sua cadeia”, afirma Sartoreli, acrescentando que o produtor recebe mais pelo cacau de qualidade que entrega.

 

Além de valorizar o cultivo responsável, a empresa também propaga o consumo consciente. A venda de produtos a granel, por exemplo, diminui o uso de embalagens. As amêndoas do cacau que se quebram durante o descascamento manual são trituradas e comercializadas como “nibs” e a própria casca é utilizada para o preparo de chá. “O processo se dá com um pensar nos detalhes. Por isso, Dengo”, diz o gerente-geral.

 

 

Ainda em março, a Dengo abre lojas nos shoppings Iguatemi Alphaville, em Barueri (Grande São Paulo), e Village Mall, no Rio de Janeiro. Cada loja tem projeto assinado por um arquiteto brasileiro diferente. Em comum, o aproveitamento de madeiras nacionais e outros elementos naturais.

 

Os produtos também estão disponíveis no e-commerce www.dengo.com.